Editorial em formato de jogo |
Depois veio o The New York Times, com o Food Import Folly, sobre a falta de fiscalização na importação de alimentos nos EUA. Na verdade, é um editorial do jornal transformado em jogo.
Somente para citar mais um exemplo – em 2007, a CNN saiu com o Presidential Pong, no qual você joga tênis com os pré-candidatos à presidência dos EUA. Cada um tem as suas habilidades desenvolvidas de acordo com o andamento da campanha eleitoral no mundo offline.
Imagem do Newsgame da CNN - Presidential Pong |
Newsgames ainda é um formato novo. Repleto de perguntas e novos desafios. Um dos principais é trabalhar com cronogramas. Como o jogo é baseado em um acontecimento em curso ou que acabou de terminar, o seu desenvolvimento precisa ser rápido.
É necessário um entrosamento quase perfeito entre equipe editorial e de tecnologia, dobradinha no jornalismo online tão importante quanto cinegrafista e repórter em telejornalismo.
Outra característica é que, em sua maioria, os jogos não tentam ser objetivos. Buscam mostrar uma linha editorial de um veículo, semelhante ao Food Import Folly e ao Play Madrid.
Os jogos são usados como um complemento da notícia |
O site da revista Veja lançou em 2008 um newsgame sobre as eleições nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
O público foi convidado a responder a um quiz com diversas perguntas sobre saúde, segurança, finanças, educação, no município. No final, com base em suas respostas e nas dos candidatos, o jogo informa quais deles candidatos mais se identificam com a sua visão sobre a cidade.
Newsgame no site da revista Veja |
O Portal G1 recentemente lançou um newsgame para ganhar a atenção do público chamado ÁudioPops onde tem que descobrir quem está discursando.
Outra característica do newsgame é isso. Misturar esse lado educacional com diversão, algo que o jornalismo estava perdendo.
E aí já usou utilizou algum newsgame para complementar sua informação? Nos conte qual nos comentários!
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